Ponto de Mutação
Experiências e expectativas sucedem-se no sonho do real.
quarta-feira, 27 de março de 2019
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
terça-feira, 1 de maio de 2018
Matriz energética - 8º ano - 2º bimestre
Matriz energética é toda a energia disponível para
ser transformada; distribuída e consumida nos procedimentos de produção, é uma
representação quantitativa de energia disponível, matriz energética é o
aglomerado de Fontes de Energia que sustentam o desenvolvimento das atividades
econômicas de um país ou região.
Quando encontramos produtos energéticos direto na
natureza, eles são chamados de fontes primárias de energia, mas não são todos
que servem para a utilização dos consumidores de energia. Atualmente, essas
Fontes primárias são:
Petróleo Gás
natural Carvão Urânio
Água Sol Vento Biomassa
Fontes geotérmicas
Atualmente existe um número de fontes de energia
muito variado, eles são dispostos em renováveis e não renováveis.
A energia renovável é aquela conseguida a partir de
recursos naturais e que não se acabam com o uso, já a energia não renovável é
feita utilizando recursos findáveis que não são repostos pelo homem, nem pela
natureza, esses recursos se esgotam ao passo que são explorados.
Matrizes
Energéticas Renováveis
Energia hidroelétrica
Energia eólica
Energia solar
Energia de biomassa
|
Matrizes
Energéticas Não Renováveis
Petróleo
Carvão mineral
Gás natural
Energia nuclear
|
O diagnóstico da matriz energética é importante
para que possa ser feito o planejamento do setor energético, nesse setor são
realizadas atividades relacionadas à produção, inovação, transporte, manejo e
repasse de produtos energéticos do país ou da região. O principal objetivo de
uma análise da matriz energética é reunir informações sobre o quanto de
recursos naturais está sendo usado e saber se o uso desses recursos está sendo
feito de forma adequada.
Matriz
Energética Brasileira
O Brasil possui a matriz energética com mais
diversidade e equilíbrio do planeta, o país faz uso de fontes renováveis e não
renováveis de energia.
A energia do país é gerada por usinas
hidroelétricas, nucleares e termoelétricas, plataformas de extração de petróleo
e gás natural, carvão vegetal (lenha), indústrias de álcool, painéis para
captação de energia solar, e parques eólicos.
Distribuição da matriz energética brasileira (dados
de 2012):
Fontes renováveis: 42.4%
Biomassa da cana 15.4%
Hidraulica e eletricidade 13.8%
Lenha e carvão vegetal 9.1%
Lixivia e outras renováveis 4.1%
|
Fontes não renováveis: 57.6%
Petróleo e derivados 39.2%
Gás natural 11.5%
Carvão natural 5.4%
Ucrânio 1.5%
|
Como é possível perceber, o petróleo e seus
derivados possuem a maior porcentagem de participação na matriz energética
brasileira, porém essas são fontes de energia são não renováveis e com teor
altamente poluente.
No Brasil, as fontes não renováveis somam mais da
metade da matriz energética. Já em outros países do mundo a média é bem maior,
eles têm mais de 80% da energia vinda de fontes não renováveis.
Quando se fala de energia, todos os países do mundo
tem o desejo de adquirir autonomia e baratear os custos da produção, para assim
conseguirem uma estabilidade econômica, independente de acontecer mudanças nos
valores das fontes de energia que são importadas.
Por essa razão é importante ter uma matriz
energética diversificada, utilizando tanto recursos energéticos renováveis como
também não renováveis. Mas deve se dar preferência aos recursos renováveis,
pois são limpos e baratos.
terça-feira, 17 de abril de 2018
segunda-feira, 19 de março de 2018
Texto de apoio – 6º ano - Simbologia dos mapas
SIMBOLOGIA DOS MAPAS
A simbologia
dos mapas confere às representações os seus significados, auxiliando o processo
de comunicação.
Os mapas são
instrumentos de comunicação, pois expressam uma representação de um dado espaço
ou região geográfica. Dessa forma, eles devem apresentar alguns elementos
básicos para instrumentalizar e facilitar essa comunicação, tais como o título,
a escala, coordenadas de localização e a orientação.
Além disso, um elemento fundamental para
facilitar o entendimento dos mapas são as legendas, que são constituídas a
partir dos mais diversos símbolos cartográficos. Quando temos um ponto vermelho
no mapa e a legenda indica que esse local é um posto de gasolina, por exemplo,
é possível localizar na área representada onde exatamente esse posto se
encontra, além de a sua posição geográfica e as suas proximidades e pontos de
referência poderem ser observados.
Nesse
sentido, a escolha desses símbolos precisa ser criteriosa para evitar desvios e
padronizar as interpretações, cujo benefício é a promoção de uma leitura mais
fácil, rápida e objetiva da representação cartográfica em questão.
Por esse
motivo, a escolha dos símbolos que vão compor os mapas precisa seguir um padrão
mínimo para o seu estabelecimento. Desse modo, podemos classificar a simbologia
dos mapas em três principais tipos de legenda, tipificados a partir de suas
formas em: linear, pontual e zonal.
Os símbolos
pontuais costumam ser empregados quando a superfície dos objetos a serem
destacados possui dimensões desprezíveis em relação à área total representada.
Por exemplo: um ponto de ônibus em uma cidade inteira ou uma cidade no
mapa-múndi. Eles possuem a vantagem de representar a localização exata dos
pontos indicados.
Os
símbolos lineares são aqueles utilizados para representar objetos e elementos
de larga extensão, mas que não possuem uma largura relevante. Essas
representações precisam necessariamente estarem de acordo com a escala do mapa
para indicar corretamente a extensão dos pontos indicados. Exemplo: rodovias e
ferrovias.
Os símbolos zonais são
utilizados para representar áreas inteiras ao longo de um mapa, como a extensão
de um campo agrícola ou o espaço urbano na área de um município.
quinta-feira, 8 de março de 2018
Texto de apoio – 9º ano - Espaço Geográfico Mundial
Espaço Geográfico
Mundial: países Desenvolvidos x Subdesenvolvidos
Existem inúmeras
divisões do espaço geográfico mundial, mas podemos separar duas formas de
regionalização mais conhecidas e utilizadas. Uma é a setorização da Terra por
critérios naturais, em especial pelos continentes. A outra é a divisão do
espaço mundial por critérios sociais ou político-econômicos: o Norte (países
ricos e industrializados) e o Sul (países pobres ou subdesenvolvidos).
A primeira
classificação tem como base a geologia, ou seja, o resultado de uma divisão
natural operada ao longo do tempo geológico, que separou os continentes.
A segunda forma de
classificar toma como referência a sociedade. É uma divisão do espaço com base
em elementos político-econômicos. O homem aqui é visto como agente principal,
transformando o seu meio natural e a industrialização foi determinante para essa
classificação.
A Inglaterra foi o
berço da Primeira Revolução Industrial, a partir da segunda metade do século
XVIII, e que se expandiu para outros países no século XIX. Os motores a vapor
de Watt, alimentado principalmente pelo calor do carvão, impulsionaram a
Revolução Industrial no Reino Unido e no mundo. A Revolução Industrial consistiu
em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo
produtivo em nível econômico e social.
Ao longo do processo a
era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma
nova relação entre capital e trabalho se impôs novas relações entre nações se
estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi
possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a
acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O
capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
A Revolução tornou os
métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais
rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado,
aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos
poucos, a mão de obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição
sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram
consequências nocivas para a sociedade.
Até os dias de hoje, o
desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Os
empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e
robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem
empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo
nos países desenvolvidos têm faltado empregos para a população.
Capitalismo
O que caracteriza o
modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção (trabalho
assalariado). As relações de produção capitalistas baseiam-se na propriedade
privada dos meios de produção pela burguesia, que substituiu a propriedade
feudal, e no trabalho assalariado, que substituiu o trabalho servil do
feudalismo. O capitalismo é movido por lucros, portanto, temos duas classes
sociais: a burguesia e os trabalhadores assalariados.
O capitalismo
compreende quatro etapas:
a) Pré-capitalismo: o
modo de produção feudal ainda predomina, mas já se desenvolvem relações
capitalistas;
b) Capitalismo
comercial: a maior parte dos lucros concentra-se nas mãos dos comerciantes, que
constituem a camada hegemônica da sociedade; o trabalho assalariado torna-se
mais comum;
c) Capitalismo
industrial: com a revolução industrial, o capital passa a ser investido
basicamente nas indústrias, que se tornam à atividade econômica mais
importante; o trabalho assalariado firma-se definitivamente;
d) Capitalismo
financeiro: os bancos e outras instituições financeiras passam a controlar as
demais atividades econômicas, através de financiamentos à agricultura, à
indústria, à pecuária e ao comércio.
Texto de apoio – 8º ano - O que é a globalização
O que é a globalização
O
conceito de globalização, tal como é conhecido hoje, surge na década de 1980, e
se refere a um estágio mais avançado da interdependência de todos os povos
existentes na Terra, bem como de todas as economias. Quando a questão é
estritamente econômica, o conceito mais utilizado é o de mundialização, que é
um processo que vem ocorrendo desde os séculos XV e XVI, com a unificação dos
mercados.
Já
a globalização é estendida também para as questões sociais, como a cultura, os
costumes, a religião, as crenças. Assim, a globalização abarca também um
contexto identitário, e não meramente econômico.
Quais
são os elementos que contribuem para a globalização?
A
globalização tem como base vários elementos inter-relacionados, como a ascensão
das tecnologias das comunicações e da informação. Assim, entende-se que os
avanços que ocorreram historicamente no âmbito das tecnologias, bem como das
infraestruturas e das telecomunicações, são importantes elementos que
fundamentam o fenômeno da globalização. Isso ocorre pois, até pouco tempo,
várias partes do mundo eram precariamente conhecidas, e as informações
demoravam demais para chegar. Com esse desenvolvimento, a informação ocorre
instantaneamente em quase todo o mundo. Cabe destacar que nem todas as partes
do mundo estão interligadas, sendo que ainda existe uma ampla parcela da
população que não tem acesso aos recursos tecnológicos e da informação.
Os
fluxos internacionais foram facilitados pela globalização, permitindo que mais
pessoas tivessem condições de viajar, por conta do acesso aos meios de
transporte em contextos mais recentes. Assim, as pessoas tiveram a oportunidade
de sair de seus locais de origem e conhecer outras realidades, com isso,
entrando em contato com culturas diferentes e percebendo as desigualdades
existentes no mundo. Ao entrar em contato com a diversidade existente no mundo,
fragiliza-se a ideia de que há uma homogeneidade na globalização. Esse contato
possibilita um fortalecimento das identidades locais, ao mesmo tempo em que
abre a possibilidade de trocas culturais.
Os
fatores econômicos possuem ampla relação com a questão da globalização, sendo o
grande elemento destas novas modalidades econômicas as corporações transnacionais.
Essas corporações são empresas que produzem bens ou prestam serviços em vários
países, sendo que elas representam cerca de dois terços de todo comércio
mundial. Essa modalidade de comércio se intensificou a partir da Segunda Guerra
Mundial, e algumas das principais empresas neste sentido são a Coca-Cola,
General Motors, Colgate-Palmolive, dentre muitas outras. Esses empreendimentos,
por vezes, se estabelecem em regiões onde a mão-de-obra é mais barata, e onde
recebem incentivos fiscais, e revendem seus produtos para todo o mundo.
As
fases da globalização
Fase embrionária:
começo do século XV até metade do XVIII, fase marcada pela decadência do
feudalismo e um crescimento das comunidades nacionais, houve um avanço das
explorações geográficas e das conquistas de territórios e ainda a difusão de
conceitos como indivíduo e humanidade.
Fase incipiente:
metade do século XVIII até a década de 1870, os estados unitários são
fortalecidos, há uma formalização de conceitos de relações internacionais e dos
problemas do internacionalismo, comunicações e regulamentação ampliam-se da
Europa para todo mundo.
Fase da luta-pela-hegemonia:
década de 1870 até metade de 1920, debates sobre a sociedade global, uma
aceleração das comunicações, surgimento do movimento ecumênico, hora e
calendários universais, primeiro conflito considerado universal.
Fase da incerteza: De
1960 até começo dos anos 90, o “terceiro mundo” foi incluído nas redes do
sistema industrial, houve uma conscientização global com a difusão de
instituições e movimentos globais, problemas relacionados a multinacionalidade,
o conceito de indivíduo se torna mais complexo devido as questões de gênero e
etnia, o sistema internacional se torna mais fluido, sistema de mídia global se
torna poderoso, surgem questões ecológicas mundiais.
As
contradições da globalização
A
globalização é, simultaneamente, um processo de homogeneização e de
diferenciação. De homogeneização porque os grandes agentes da globalização
impõem seus padrões pelo mundo afora e tendem a tornar tudo parecido. Os
aspectos próprios do local definem as diferenciações.
Assim,
enquanto os elementos de uma cultura global são disseminados pelos recursos
midiáticos, ou mesmo pelas possibilidades que os avanços dos meios de
transporte trouxeram para os deslocamentos humanos, por outro lado, as
identidades locais também são fortalecidas pelo contato com culturas
diferenciadas. Então não se pode dizer que há uma perda cultural (aculturação)
diante do fenômeno da globalização, mas sim a expansão de uma multiplicidade de
aspectos culturais, uma hibridização cultural.
segunda-feira, 5 de março de 2018
Formação e organização do território brasileiro
Texto
de apoio – 7º ano (1º bimestre) – Profº Wil Martins
Formação e organização do território
brasileiro
Os primeiros núcleos
urbanos surgiram no litoral em decorrência do modo de ocupação do território
brasileiro.
O território do Brasil
ocupa uma área de 8 514 876 km². Em virtude de sua extensão territorial, o
Brasil é considerado um país continental por ocupar grande parte da América do
Sul. O país se encontra em quinto lugar em tamanho de território.
A população brasileira
está irregularmente distribuída, pois grande parte da população habita na
região litorânea, onde se encontram as maiores cidades do país. Isso nada mais
é do que uma herança histórica, resultado da forma como o Brasil foi povoado,
os primeiros núcleos urbanos surgiram no litoral.
Até o século XVI, o
Brasil possuía apenas a área estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, assinado
em 1494 por Portugal e Espanha. Esse tratado dividia as terras da América do
Sul entre Portugal e Espanha.
Os principais
acontecimentos históricos que contribuíram para o povoamento do país foram:
No século XVI: a ocupação limitava-se ao litoral, a principal
atividade econômica desse período foi o cultivo de cana para produzir o açúcar,
produto muito apreciado na Europa, a produção era destinada à exportação. As
propriedades rurais eram grandes extensões de terra, cultivadas com força de
trabalho escrava. O crescimento da exportação levou aos primeiros centros
urbanos no litoral, as cidades portuárias.
Século XVII
e XVIII: foram marcados pela produção pastoril que adentrou a oeste do país
e também pela descoberta de jazidas de ouro e diamante nos estados de Goiás,
Minas Gerais e Mato Grosso. Esse período foi chamado de aurífero e fez surgir
várias cidades.
Século
XIX: a atividade que
contribuiu para o processo de urbanização foi a produção de café,
principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e
Espírito Santo. Essa atividade também contribuiu para o surgimento de várias
cidades.
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