terça-feira, 1 de maio de 2018

Matriz energética - 8º ano - 2º bimestre


Matriz energética é toda a energia disponível para ser transformada; distribuída e consumida nos procedimentos de produção, é uma representação quantitativa de energia disponível, matriz energética é o aglomerado de Fontes de Energia que sustentam o desenvolvimento das atividades econômicas de um país ou região.
Quando encontramos produtos energéticos direto na natureza, eles são chamados de fontes primárias de energia, mas não são todos que servem para a utilização dos consumidores de energia. Atualmente, essas Fontes primárias são:

Petróleo                             Gás natural                                        Carvão                                 Urânio
Água                                     Sol                                                  Vento                                  Biomassa
Fontes geotérmicas

Atualmente existe um número de fontes de energia muito variado, eles são dispostos em renováveis e não renováveis.
A energia renovável é aquela conseguida a partir de recursos naturais e que não se acabam com o uso, já a energia não renovável é feita utilizando recursos findáveis que não são repostos pelo homem, nem pela natureza, esses recursos se esgotam ao passo que são explorados.
Matrizes Energéticas Renováveis
Energia hidroelétrica
Energia eólica
Energia solar
Energia de biomassa
Matrizes Energéticas Não Renováveis
Petróleo
Carvão mineral
Gás natural
Energia nuclear

O diagnóstico da matriz energética é importante para que possa ser feito o planejamento do setor energético, nesse setor são realizadas atividades relacionadas à produção, inovação, transporte, manejo e repasse de produtos energéticos do país ou da região. O principal objetivo de uma análise da matriz energética é reunir informações sobre o quanto de recursos naturais está sendo usado e saber se o uso desses recursos está sendo feito de forma adequada.

Matriz Energética Brasileira
O Brasil possui a matriz energética com mais diversidade e equilíbrio do planeta, o país faz uso de fontes renováveis e não renováveis de energia.
A energia do país é gerada por usinas hidroelétricas, nucleares e termoelétricas, plataformas de extração de petróleo e gás natural, carvão vegetal (lenha), indústrias de álcool, painéis para captação de energia solar, e parques eólicos.
Distribuição da matriz energética brasileira (dados de 2012):
Fontes renováveis: 42.4%
Biomassa da cana 15.4%
Hidraulica e eletricidade 13.8%
Lenha e carvão vegetal 9.1%
Lixivia e outras renováveis 4.1%
Fontes não renováveis: 57.6%
Petróleo e derivados 39.2%
Gás natural 11.5%
Carvão natural 5.4%
Ucrânio 1.5%
Como é possível perceber, o petróleo e seus derivados possuem a maior porcentagem de participação na matriz energética brasileira, porém essas são fontes de energia são não renováveis e com teor altamente poluente.
No Brasil, as fontes não renováveis somam mais da metade da matriz energética. Já em outros países do mundo a média é bem maior, eles têm mais de 80% da energia vinda de fontes não renováveis.
Quando se fala de energia, todos os países do mundo tem o desejo de adquirir autonomia e baratear os custos da produção, para assim conseguirem uma estabilidade econômica, independente de acontecer mudanças nos valores das fontes de energia que são importadas.
Por essa razão é importante ter uma matriz energética diversificada, utilizando tanto recursos energéticos renováveis como também não renováveis. Mas deve se dar preferência aos recursos renováveis, pois são limpos e baratos.









segunda-feira, 19 de março de 2018

Texto de apoio – 6º ano - Simbologia dos mapas


SIMBOLOGIA DOS MAPAS
A simbologia dos mapas confere às representações os seus significados, auxiliando o processo de comunicação.
Os mapas são instrumentos de comunicação, pois expressam uma representação de um dado espaço ou região geográfica. Dessa forma, eles devem apresentar alguns elementos básicos para instrumentalizar e facilitar essa comunicação, tais como o título, a escala, coordenadas de localização e a orientação.
Além disso, um elemento fundamental para facilitar o entendimento dos mapas são as legendas, que são constituídas a partir dos mais diversos símbolos cartográficos. Quando temos um ponto vermelho no mapa e a legenda indica que esse local é um posto de gasolina, por exemplo, é possível localizar na área representada onde exatamente esse posto se encontra, além de a sua posição geográfica e as suas proximidades e pontos de referência poderem ser observados.
Nesse sentido, a escolha desses símbolos precisa ser criteriosa para evitar desvios e padronizar as interpretações, cujo benefício é a promoção de uma leitura mais fácil, rápida e objetiva da representação cartográfica em questão.
Por esse motivo, a escolha dos símbolos que vão compor os mapas precisa seguir um padrão mínimo para o seu estabelecimento. Desse modo, podemos classificar a simbologia dos mapas em três principais tipos de legenda, tipificados a partir de suas formas em: linear, pontual e zonal.

Os símbolos pontuais costumam ser empregados quando a superfície dos objetos a serem destacados possui dimensões desprezíveis em relação à área total representada. Por exemplo: um ponto de ônibus em uma cidade inteira ou uma cidade no mapa-múndi. Eles possuem a vantagem de representar a localização exata dos pontos indicados.
Os símbolos lineares são aqueles utilizados para representar objetos e elementos de larga extensão, mas que não possuem uma largura relevante. Essas representações precisam necessariamente estarem de acordo com a escala do mapa para indicar corretamente a extensão dos pontos indicados. Exemplo: rodovias e ferrovias.
Os símbolos zonais são utilizados para representar áreas inteiras ao longo de um mapa, como a extensão de um campo agrícola ou o espaço urbano na área de um município.



quinta-feira, 8 de março de 2018

Texto de apoio – 9º ano - Espaço Geográfico Mundial


Espaço Geográfico Mundial: países Desenvolvidos x Subdesenvolvidos
Existem inúmeras divisões do espaço geográfico mundial, mas podemos separar duas formas de regionalização mais conhecidas e utilizadas. Uma é a setorização da Terra por critérios naturais, em especial pelos continentes. A outra é a divisão do espaço mundial por critérios sociais ou político-econômicos: o Norte (países ricos e industrializados) e o Sul (países pobres ou subdesenvolvidos).
A primeira classificação tem como base a geologia, ou seja, o resultado de uma divisão natural operada ao longo do tempo geológico, que separou os continentes. 
A segunda forma de classificar toma como referência a sociedade. É uma divisão do espaço com base em elementos político-econômicos. O homem aqui é visto como agente principal, transformando o seu meio natural e a industrialização foi determinante para essa classificação.
A Inglaterra foi o berço da Primeira Revolução Industrial, a partir da segunda metade do século XVIII, e que se expandiu para outros países no século XIX. Os motores a vapor de Watt, alimentado principalmente pelo calor do carvão, impulsionaram a Revolução Industrial no Reino Unido e no mundo. A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social.
Ao longo do processo a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão de obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram consequências nocivas para a sociedade.
Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos têm faltado empregos para a população.
Capitalismo
O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção (trabalho assalariado). As relações de produção capitalistas baseiam-se na propriedade privada dos meios de produção pela burguesia, que substituiu a propriedade feudal, e no trabalho assalariado, que substituiu o trabalho servil do feudalismo. O capitalismo é movido por lucros, portanto, temos duas classes sociais: a burguesia e os trabalhadores assalariados.
O capitalismo compreende quatro etapas:
a) Pré-capitalismo: o modo de produção feudal ainda predomina, mas já se desenvolvem relações capitalistas;
b) Capitalismo comercial: a maior parte dos lucros concentra-se nas mãos dos comerciantes, que constituem a camada hegemônica da sociedade; o trabalho assalariado torna-se mais comum;
c) Capitalismo industrial: com a revolução industrial, o capital passa a ser investido basicamente nas indústrias, que se tornam à atividade econômica mais importante; o trabalho assalariado firma-se definitivamente;
d) Capitalismo financeiro: os bancos e outras instituições financeiras passam a controlar as demais atividades econômicas, através de financiamentos à agricultura, à indústria, à pecuária e ao comércio.

Texto de apoio – 8º ano - O que é a globalização


O que é a globalização
O conceito de globalização, tal como é conhecido hoje, surge na década de 1980, e se refere a um estágio mais avançado da interdependência de todos os povos existentes na Terra, bem como de todas as economias. Quando a questão é estritamente econômica, o conceito mais utilizado é o de mundialização, que é um processo que vem ocorrendo desde os séculos XV e XVI, com a unificação dos mercados.
Já a globalização é estendida também para as questões sociais, como a cultura, os costumes, a religião, as crenças. Assim, a globalização abarca também um contexto identitário, e não meramente econômico.
Quais são os elementos que contribuem para a globalização?
A globalização tem como base vários elementos inter-relacionados, como a ascensão das tecnologias das comunicações e da informação. Assim, entende-se que os avanços que ocorreram historicamente no âmbito das tecnologias, bem como das infraestruturas e das telecomunicações, são importantes elementos que fundamentam o fenômeno da globalização. Isso ocorre pois, até pouco tempo, várias partes do mundo eram precariamente conhecidas, e as informações demoravam demais para chegar. Com esse desenvolvimento, a informação ocorre instantaneamente em quase todo o mundo. Cabe destacar que nem todas as partes do mundo estão interligadas, sendo que ainda existe uma ampla parcela da população que não tem acesso aos recursos tecnológicos e da informação.
Os fluxos internacionais foram facilitados pela globalização, permitindo que mais pessoas tivessem condições de viajar, por conta do acesso aos meios de transporte em contextos mais recentes. Assim, as pessoas tiveram a oportunidade de sair de seus locais de origem e conhecer outras realidades, com isso, entrando em contato com culturas diferentes e percebendo as desigualdades existentes no mundo. Ao entrar em contato com a diversidade existente no mundo, fragiliza-se a ideia de que há uma homogeneidade na globalização. Esse contato possibilita um fortalecimento das identidades locais, ao mesmo tempo em que abre a possibilidade de trocas culturais.
Os fatores econômicos possuem ampla relação com a questão da globalização, sendo o grande elemento destas novas modalidades econômicas as corporações transnacionais. Essas corporações são empresas que produzem bens ou prestam serviços em vários países, sendo que elas representam cerca de dois terços de todo comércio mundial. Essa modalidade de comércio se intensificou a partir da Segunda Guerra Mundial, e algumas das principais empresas neste sentido são a Coca-Cola, General Motors, Colgate-Palmolive, dentre muitas outras. Esses empreendimentos, por vezes, se estabelecem em regiões onde a mão-de-obra é mais barata, e onde recebem incentivos fiscais, e revendem seus produtos para todo o mundo.
As fases da globalização
Fase embrionária: começo do século XV até metade do XVIII, fase marcada pela decadência do feudalismo e um crescimento das comunidades nacionais, houve um avanço das explorações geográficas e das conquistas de territórios e ainda a difusão de conceitos como indivíduo e humanidade.
Fase incipiente: metade do século XVIII até a década de 1870, os estados unitários são fortalecidos, há uma formalização de conceitos de relações internacionais e dos problemas do internacionalismo, comunicações e regulamentação ampliam-se da Europa para todo mundo.
Fase da luta-pela-hegemonia: década de 1870 até metade de 1920, debates sobre a sociedade global, uma aceleração das comunicações, surgimento do movimento ecumênico, hora e calendários universais, primeiro conflito considerado universal.
Fase da incerteza: De 1960 até começo dos anos 90, o “terceiro mundo” foi incluído nas redes do sistema industrial, houve uma conscientização global com a difusão de instituições e movimentos globais, problemas relacionados a multinacionalidade, o conceito de indivíduo se torna mais complexo devido as questões de gênero e etnia, o sistema internacional se torna mais fluido, sistema de mídia global se torna poderoso, surgem questões ecológicas mundiais.
As contradições da globalização
A globalização é, simultaneamente, um processo de homogeneização e de diferenciação. De homogeneização porque os grandes agentes da globalização impõem seus padrões pelo mundo afora e tendem a tornar tudo parecido. Os aspectos próprios do local definem as diferenciações.
Assim, enquanto os elementos de uma cultura global são disseminados pelos recursos midiáticos, ou mesmo pelas possibilidades que os avanços dos meios de transporte trouxeram para os deslocamentos humanos, por outro lado, as identidades locais também são fortalecidas pelo contato com culturas diferenciadas. Então não se pode dizer que há uma perda cultural (aculturação) diante do fenômeno da globalização, mas sim a expansão de uma multiplicidade de aspectos culturais, uma hibridização cultural.  

segunda-feira, 5 de março de 2018

Formação e organização do território brasileiro


Texto de apoio – 7º ano (1º bimestre) – Profº Wil Martins
Formação e organização do território brasileiro
Os primeiros núcleos urbanos surgiram no litoral em decorrência do modo de ocupação do território brasileiro.
O território do Brasil ocupa uma área de 8 514 876 km². Em virtude de sua extensão territorial, o Brasil é considerado um país continental por ocupar grande parte da América do Sul. O país se encontra em quinto lugar em tamanho de território.

A população brasileira está irregularmente distribuída, pois grande parte da população habita na região litorânea, onde se encontram as maiores cidades do país. Isso nada mais é do que uma herança histórica, resultado da forma como o Brasil foi povoado, os primeiros núcleos urbanos surgiram no litoral.

Até o século XVI, o Brasil possuía apenas a área estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494 por Portugal e Espanha. Esse tratado dividia as terras da América do Sul entre Portugal e Espanha.
Os principais acontecimentos históricos que contribuíram para o povoamento do país foram:

No século XVI: a ocupação limitava-se ao litoral, a principal atividade econômica desse período foi o cultivo de cana para produzir o açúcar, produto muito apreciado na Europa, a produção era destinada à exportação. As propriedades rurais eram grandes extensões de terra, cultivadas com força de trabalho escrava. O crescimento da exportação levou aos primeiros centros urbanos no litoral, as cidades portuárias.

Século XVII e XVIII: foram marcados pela produção pastoril que adentrou a oeste do país e também pela descoberta de jazidas de ouro e diamante nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Esse período foi chamado de aurífero e fez surgir várias cidades.

Século XIX: a atividade que contribuiu para o processo de urbanização foi a produção de café, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Essa atividade também contribuiu para o surgimento de várias cidades.